Um comunicado do Comitê refere-se à mobilização de mais de 4.500 militares americanos naquela região, “acompanhados pelo cruzador de mísseis guiados USS Lake Erie, pelo submarino nuclear de ataque rápido USS Newport News e por outras poderosas armas destrutivas que navegam em águas próximas à Venezuela”.
Esses movimentos militares do governo Donald Trump violam as disposições do direito internacional e constituem uma ameaça à segurança e à estabilidade regionais, observa o comunicado.
Enfatiza-se que Washington deve respeitar seus compromissos internacionais, em particular o Tratado de Tlatelolco, que declarou o continente uma zona livre de armas nucleares.
Também é elogiada a declaração da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), reconhecida pela ONU, que proclamou a América Latina e o Caribe um território de paz.
O texto saúda a realização da reunião ministerial da CELAC, convocada pela Colômbia para analisar a situação regional após este preocupante deslocamento militar.
Nos solidarizamos com todos os povos da região, especialmente com o povo venezuelano, diante desta ação ameaçadora, enfatiza o texto.
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