Em comunicado divulgado pelo canal de mídia digital Jit, o grupo destacou a conquista de 19 títulos, 13 medalhas de prata e 15 de bronze, número que os colocou em sétimo lugar por país. No entanto, o verdadeiro significado dessa conquista, afirmaram, reside na oportunidade de avaliar novas reservas e garantir 17 vagas para os Jogos Pan-Americanos de Lima 2027.
Os cubanos lembraram que nove esportes contribuíram com medalhas, com destaque para o atletismo, esporte que dominaram com oito medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze, seguido pela luta livre (3-5-2), canoagem (3-3-3) e outras modalidades como saltos ornamentais, judô, levantamento de peso, remo, taekwondo, arco e flecha e vôlei.
Também foram notáveis as performances de canoagem de Yisnoly López, a maior medalhista da ilha com três coroas e um bronze, juntamente com a lutadora Yaynelis Sanz, que manteve seu título Cali-Valle 2021.
“Mais do que os números, o que vivenciamos confirma a solidez do sistema esportivo cubano, apesar da escassez de materiais e do bloqueio dos EUA, que impacta diretamente esse setor”, afirma o comunicado, destacando a disciplina, o atleticismo e a vontade de vencer de seus atletas.
A delegação agradeceu as mensagens de apoio recebidas de Cuba, especialmente do presidente Miguel Díaz-Canel, e reconheceu a acolhida do povo paraguaio, bem como o apoio da missão diplomática, da Panam Sports e do comitê organizador. O documento concluiu com um olhar voltado para os Jogos Centro-Americanos e do Caribe de 2026 em Santo Domingo, reafirmando que competir por Cuba “é sempre um privilégio e uma expressão de resiliência, identidade e futuro”.
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