Esta instituição de ensino carece de monitoramento da implementação dos currículos que aprova, especialmente para campi com programas de ensino de primeiro e segundo ciclos, nem da qualidade dos docentes que lecionam em universidades privadas, afirmou o órgão de fiscalização em um relatório de auditoria.
Embora o Conesup disponha de mecanismos de controle prévios à abertura de programas e à nomeação de docentes, não realiza verificações posteriores para garantir que as propostas aprovadas sejam efetivamente implementadas, acrescenta o documento da Controladoria-Geral, segundo o jornal.
Essa falta de fiscalização — destaca a auditoria — impede que o Conesup, que supervisiona 22 universidades privadas com 44 cursos de ensino de primeiro e segundo ciclos, bacharelado e licenciatura, tenha conhecimento dos serviços de ensino superior oferecidos por essas instituições.
Consequentemente, as universidades privadas não conseguem garantir padrões mínimos de qualidade, o que compromete a formação de futuros profissionais e o desempenho do ensino fundamental no país, resume o relatório da Controladoria-Geral da República.
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