Ele apontou sem rodeios o papel da OEA e descreveu como duvidosas as intenções de alguns projetos internacionais com relação à chamada Pérola das Antilhas.
De acordo com o site Kominotek News, Seitenfus criticou duramente o primeiro esboço do roteiro proposto pela OEA para tentar resolver a crise no Haiti.
Ele lembrou que a OEA, na história recente do Haiti, esteve envolvida na manipulação dos resultados da eleição presidencial de 2010 e na pressão exercida para levar o ex-presidente René Préval ao exílio.
“A OEA não é responsável por todos os problemas do Haiti, mas tem sua parcela de responsabilidade”, disse Seitenfus.
Ele insistiu na necessidade de a comunidade internacional rever suas abordagens e favorecer soluções mais inclusivas que respeitem a soberania haitiana.
Ele também alertou sobre os riscos de novos fracassos se as lições do passado histórico não forem levadas em conta.
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