Quarta-feira, Outubro 15, 2025
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Professores de Cuba enfrentam desafios no início do ano letivo

Camagüey, Cuba, 22 ago (Prensa Latina) Esta província cubana prepara 716 instituições educativas para o início do ano letivo 2025-2026, com uma matrícula prevista de 98 mil alunos, em um contexto marcado por esforços para otimizar recursos.

Diante da falta de professores e de reorganizações estruturais, o Ministério da Educação está assumindo o desafio na maior região do país, cuja infraestrutura foi afetada pela atual situação econômica do país, mas o governo está novamente planejando um período escolar que atenderá aos interesses dos alunos mais jovens.

Após uma visita aos vários centros educacionais e às informações fornecidas à imprensa pela Diretoria de Educação, a projeção é de que o território tenha uma cobertura atual de professores de 75,5%, o que representa 2.468 necessidades educacionais.

Para enfrentar esse desafio, as autoridades planejam cobrir essas lacunas com 2.696 alternativas, incluindo mais de 1.000 contratos por hora, de acordo com fontes da Direção Provincial de Educação.

“Estamos realizando um processo para ratificar todos os contratos que estão conosco e para trazer outros colegas que estejam dispostos a ensinar nas salas de aula”, explicou Loreley Suárez Capdevila, Diretora Geral de Educação da província.

As análises realizadas antes do início do ano letivo identificaram os níveis educacionais com maiores dificuldades em termos de cobertura, incluindo Educação Técnica e Profissionalizante (ETP): 51% de cobertura, Pré-universitário: 62,9% e Secundário Básico: 70%.

As disciplinas mais deficientes são Matemática, Física, Inglês e Cultura Política, áreas nas quais serão implementadas estratégias de recrutamento especializado e preparação intensiva.

Como parte dos preparativos, foi implementado um realinhamento, reduzindo em 19 o número de instituições educacionais na província.

Essa medida responde a um rearranjo das matrículas em vários municípios, onde os alunos foram redistribuídos entre centros próximos para fazer melhor uso da infraestrutura e das capacidades existentes.

“O movimento tem a ver com a melhoria da cobertura dos professores, porque são professores que se mudam para outras instituições, e com a otimização da infraestrutura em centros que estavam em reparo”, explicaram os diretores.

Os movimentos buscam “melhorar as condições dos alunos e dos trabalhadores e também melhorar a cobertura dos professores”, disseram as autoridades.

O novo ano letivo em Cuba está programado para começar em 1º de setembro em todo o país, conforme confirmado recentemente pela ministra da Educação, Naima Ariatne Trujillo Barreto.

Isso marca o retorno ao calendário escolar tradicional, buscando a sincronização entre a Educação Geral e a Educação Superior.

mem/fam/bm

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