Assim o afirmaram vários representantes da nação asiática, entre eles o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, que em seu discurso de abertura no dia anterior expressou a vontade de colaborar para criar soluções inovadoras para os desafios que a África e o mundo enfrentam.
Essa será uma era em que as soluções da África salvarão a comunidade internacional, incluindo o Japão, disse o estadista.
Ishiba propôs um plano pelo qual o Japão ajudaria a treinar pessoal nos países africanos em inteligência artificial (IA) e outros campos.
A conferência de quinta-feira inclui discussões sobre paz e estabilidade, estado de direito e prevenção de conflitos. No último dia do evento, amanhã, a chamada Declaração de Yokohama será adotada em Yokohama, a cidade anfitriã ao sul de Tóquio.
Durante três dias, a agenda de Ishiba inclui conversas separadas com cada um dos líderes de mais de 30 países, com o objetivo de fortalecer o relacionamento do Japão com esses territórios por meio de projetos de desenvolvimento.
Por sua vez, o presidente angolano João Lourenço defendeu o crescimento econômico por meio da cooperação mútua.
Juntamente com Ishiba, o líder angolano copreside a nona Ticad, em sua capacidade de chefe interino da União Africana.
De acordo com Lourenço, a África enfrenta uma série de desafios que desaceleraram o crescimento econômico e, entre as questões críticas, ele mencionou saúde, educação, segurança alimentar, energia e infraestrutura. Em sua opinião, a África precisa retomar o crescimento para atender às necessidades fundamentais de seu povo.
Quando se trata de lidar com os desafios que a humanidade enfrenta, ele disse que a probabilidade de sucesso é aumentada pelo multilateralismo, com base no espírito de assistência mútua.
A Ticad promove o diálogo político e incentiva a resolução pacífica de conflitos, bem como a construção de instituições democráticas e estáveis, além de estimular o comércio e os investimentos entre as partes envolvidas.
Nesse sentido, destacam-se os acordos assinados em edições anteriores nas áreas de energia, agricultura, saúde, educação e tecnologia, além dos programas de apoio ao desenvolvimento do capital humano, bolsas de estudo e transferência de tecnologia.
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