Seis diretoras de diferentes partes do mundo estão exibindo seus filmes nesta 21ª edição do evento, que vai até 23 de agosto no Cinépolis La Reina, no complexo Parque Arauco e no Centro de Arte Alameda.
“Estamos entusiasmados por apresentar esses filmes dirigidos por cineastas talentosos de diversos territórios, cujas perspectivas e estilos únicos abordam questões contingentes com grande sensibilidade”, disse o diretor artístico e fundador do Sanfic, Carlos Núñez.
Em informações publicadas no site oficial do festival, Núñez destacou o espírito inovador e visionário dessas obras.
Temas como amizade, memória, identidade, corpo feminino e legados coloniais são refletidos aqui tanto na ficção quanto no documentário.
O Chile está representado na exposição com “Alicia bajo la higuera”, de Manuela Thayer, uma viagem pelo universo poético da escritora Alicia Morel (1921-2017), mais conhecida no campo da literatura infantil.
Do Uruguai, Carolina Campo apresenta “La fábula de la tortuga y la flor”, que narra a amizade entre duas mulheres e como elas enfrentam a doença terminal de uma delas.
A Espanha traz “Jone, a veces”, de Sara Fantova; da Alemanha, “Reproducción”, de Katharina Pethke, e “Shahid”, do diretor iraniano Narges Kalhor.
Também da Alemanha, mas em coprodução com a Tanzânia, o festival apresentará “The Empty Grave”, de Agnes Lisa Wegner e Cece Mlay, sobre duas famílias do país africano que lutam para repatriar os restos mortais de seus antepassados roubados durante a era colonial.
O Festival Internacional de Cinema de Santiago é patrocinado pela Fundação CorpArtes e cofinanciado pelo Ministério da Cultura, Artes e Patrimônio.
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