Uma de suas principais atrações será a apresentação de 52 grupos musicais competindo, o maior número de sua história, nas categorias de marimba e canto tradicional, violinos cauca, charamela, clarinete e forma livre.
São aproximadamente 200 estandes abertos ao público, exibindo as tradições locais mais autênticas em termos de artesanato, moda e joalheria.
Um de seus pavilhões, por exemplo, visa apresentar, entre outras atrações, as origens do viche, uma bebida alcoólica artesanal tradicional feita a partir da cana-de-açúcar e representativa das culturas afro-caribenhas da região do Pacífico.
Os participantes também encontrarão o Caserío Pacífico, uma experiência imersiva que explora a dinâmica e a arquitetura do Pacífico, e poderão desfrutar do Quilombo Pedagógico Germán Patiño Ossa, onde são realizadas atividades acadêmicas.
Uma das atividades que, sem dúvida, gerará maior interesse é a apresentação da Orquestra Sinfônica Nacional amanhã na Casa Grande del Pacífico.
Segundo relatos, sob a regência do maestro Alejandro Roca, o grupo executará uma seleção de movimentos de “Diez lunas para una espera: arrullos sinfónicos”, obra de Eliana Echeverry baseada no livro homônimo da escritora chocó, Velia Vidal.
A obra, estruturada em dez movimentos e um interlúdio instrumental, entrelaça canções tradicionais costeiras com estilos contemporâneos, como sinfônico, jazz e música de câmara.
A peça é inspirada na tradição das parteiras, que concebem a gravidez como um ciclo de dez luas cheias, com cada movimento representando uma canção de ninar.
Em acordo com a organização do festival, desta vez será apresentada uma seleção de seis movimentos, escolhidos por sua força simbólica e musical.
O festival Petronio Álvarez começou em 13 de agosto e terminará na segunda-feira, dia 18.
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