A expectativa é que o país recupere entre 2,1 e 3,9 milhões de toneladas de carga nos próximos três anos, segundo a Associação de Exportadores local (Agexport), a Câmara de Comércio Guatemalteca-Americana e a Associação de Navegação.
Em declarações à Emissoras Unidas, o vice-presidente desta última, Ricardo Quezada, considerou a obra não apenas necessária, mas também a melhor forma de avançarmos com todos os desafios da cadeia logística.
A comunicação e as boas intenções da Companhia Portuária de Quetzal e de entidades privadas nos deram resultados muito positivos, como o que estamos vivenciando agora com a dragagem, acrescentou o entrevistado.
O presidente do Conselho de Administração da entidade, José Antonio Lemus, afirmou, por meio do mesmo veículo, que estão demonstrando que esse tipo de interação pode ser alcançado aproveitando as regulamentações existentes.
O analista da Agexport, Carlos Steiger, afirmou, por sua vez, que “um dia de atraso para embarcações, durante o período de ancoragem, pode chegar a US$ 45 mil”.
Em um ano, pode chegar a milhões e, mesmo que fossem apenas algumas horas, já representa um benefício por si só, embora, é claro, isso não resolva a crise, acrescentou.
“Precisamos recuperar o número de anos em que o respectivo investimento não foi realizado”, afirmou Steiger. As entidades envolvidas enfatizaram que a equipe para realizar as obras no principal terminal portuário deste território centro-americano, no município de San José, no departamento ocidental de Escuintla, chegará este mês.
Esta ação é uma resposta aos problemas causados pelo acúmulo de sedimentos no canal de acesso e nas áreas de manobra, o que limita a profundidade (calado) das embarcações, descreveram.
O documento das câmaras empresariais indicou que essa situação gerou períodos de permanência de até 37 dias por embarcação e estouros de custos diários entre US$ 28 mil e US$ 45 mil, dependendo do tipo de embarcação.
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