Foram 14 horas de debate, que terminou com o voto favorável de 64 dos 93 deputados.
A iniciativa não saiu do comitê na legislatura anterior.
Agora, ela foi apresentada pela Frente Ampla (FA) e contou com os votos de vários deputados dos partidos de oposição Colorado, Nacional e Independiente.
A proposta agora vai para a Comissão de Saúde do Senado, onde o partido governista tem a maioria.
Luis Gallo, membro do partido de oposição, disse à imprensa que o projeto de lei sobre Morte com Dignidade, como passou a ser chamado, é uma “garantia” porque “cabe à pessoa decidir”.
“Estimamos que em dois ou três meses o projeto de lei será uma realidade e os pacientes que o solicitarem poderão contar com o projeto de lei da morte digna”, disse ele.
O Uruguai pode se tornar o terceiro país das Américas a ter um instrumento legal que legalize a morte assistida.
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