O estudo DecodeME é a maior análise genética global dessa condição, e analisou o DNA de 15.579 pacientes e comparou os dados com mais de 250.000 pessoas saudáveis desde 2022. Os cientistas afirmam que essas descobertas podem ajudar a dissipar a ideia de que a síndrome da fadiga crônica (ME/CFS) ou a encefalomielite mialgica é psicológica ou devida à preguiça.
De acordo com os pesquisadores, pelo menos duas das regiões genéticas estão ligadas à resposta do corpo à infecção, o que é consistente com os relatos de que os sintomas geralmente acompanham uma doença infecciosa.
A síndrome da fadiga crônica é caracterizada por fadiga profunda, anormalidades do sono, dor e outros sintomas que pioram com o esforço.
É uma doença grave e prolongada que afeta muitos sistemas do corpo.
As análises derivadas dessa descoberta destacam que a pesquisa fornece validade e credibilidade para aqueles que sofrem de sintomas como fadiga extrema, névoa mental e mal-estar pós-exercício que persiste por semanas.
O pesquisador Andy Devereux-Cooke disse em um comunicado que esses resultados não significam que um teste ou cura será desenvolvido imediatamente, mas que eles levarão a uma melhor compreensão da doença.
Na declaração, os pesquisadores disseram que a descoberta é “a primeira evidência forte de que os genes contribuem para a probabilidade de uma pessoa desenvolver a doença”.
No entanto, a equipe reconheceu que ainda são necessárias mais pesquisas para desenvolver tratamentos e diagnósticos eficazes.
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