“Condenamos a ofensa inaceitável do governo dos Estados Unidos contra nosso irmão, o presidente Nicolás Maduro. Oferecer uma recompensa pela captura de um presidente democraticamente eleito é uma prática colonialista, um ataque à soberania e à dignidade da Venezuela e de nossos povos”, escreveu o dignitário em sua conta no X.
O Capítulo Boliviano da Internacional Antifascista emitiu uma declaração semelhante em um comunicado divulgado à Prensa Latina.
“Da Internacional Antifascista, Capítulo Bolívia, expressamos nossa mais profunda rejeição às recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ofereceu uma recompensa de US$ 50 milhões pela prisão do presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros”, diz o comunicado.
Ele acrescenta que esse absurdo não apenas reflete um alto nível de arrogância e ódio, mas também demonstra a tentativa constante dos Estados Unidos de subjugar os povos da América Latina e do Caribe.
“É importante lembrar que já se passaram 200 anos”, alerta o documento, “desde que os povos das Américas alcançaram sua independência, dois séculos de luta, sacrifício e conquistas em que as nações do sul do continente se libertaram do jugo colonial”.
Os antifascistas ressaltam que hoje, apesar do progresso alcançado, enfrentamos a ameaça constante de interferência de governos como o dos Estados Unidos, que tenta recuperar o que considera seu “quintal”.
“Com seus esforços, não só destrói a paz e a estabilidade de países como a Venezuela, como também ameaça o sonho de um futuro livre e soberano para nossas nações. A Revolução Bolivariana, liderada pelo Comandante Hugo Chávez e continuada pelo Presidente Nicolás Maduro, é uma luta pela independência, pelo bem-estar do povo venezuelano e pela autodeterminação dos povos da América Latina”, afirma o comunicado.
Os antifascistas apontam que a história continental está repleta de exemplos de tentativas dos Estados Unidos de subjugar nossos povos: desde ditaduras militares impostas pela CIA até bloqueios econômicos que sufocaram as economias de países como Cuba, Nicarágua e Venezuela.
“Neste contexto, nós, da Internacional Antifascista, Capítulo Bolívia, expressamos nosso mais forte apoio ao presidente Nicolás Maduro, que tem se mostrado um líder de resistência e um defensor dos direitos do povo venezuelano”, conclui o comunicado.
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