Em conversa telefônica com o Presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas, o monarca enfatizou que esta medida mina a solução de dois Estados, viola os direitos legítimos do povo palestino e ameaça os esforços internacionais para alcançar um cessar-fogo e aliviar a crise humanitária em Gaza.
Abdullah II garantiu que o Reino Hachemita está fazendo todo o possível para garantir a chegada de ajuda humanitária à população de Gaza por todos os meios, sem impedimentos ou atrasos.
Ele reafirmou a solidariedade da Jordânia com a causa palestina e seu compromisso de apoiar o estabelecimento de um Estado independente com base nas fronteiras de 1967 e com Jerusalém Oriental como sua capital.
Durante o encontro, também foram discutidos a escalada da violência contra palestinos na Cisjordânia e os ataques a locais sagrados islâmicos e cristãos em Jerusalém.
Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da Jordânia condenou o plano israelense de expandir o controle militar sobre o território palestino.
Alertou que o controle militar absoluto sobre a Faixa de Gaza prejudica os esforços internacionais para alcançar um cessar-fogo e pôr fim ao sofrimento humanitário naquele enclave.
Também instou a comunidade internacional a assumir suas responsabilidades legais e morais e a tomar medidas eficazes para deter a agressão israelense e garantir o direito do povo palestino a um Estado soberano, condição indispensável para uma paz justa e duradoura que garanta a estabilidade regional.
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