Em carta dirigida à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a outros altos funcionários, os parlamentares afirmaram que existem provas irrefutáveis de crimes contra a humanidade no território palestino.
A fome em Gaza é artificialmente criada, denunciou um funcionário europeu citado pelo meio de comunicação, que comparou a situação com o genocídio ruandês de 1994.
Analistas apontam que a carta evidencia divisões na União Europeia, onde a Alemanha e outros países mantêm firme apoio a Tel Aviv, apesar da crescente rejeição dos cidadãos à ofensiva israelense.
Organizações humanitárias documentam a destruição sistemática da infraestrutura civil e o bloqueio da ajuda alimentar, o que o Tribunal Internacional de Justiça investiga como possível genocídio.
Enquanto Bruxelas debate sanções, Espanha e Irlanda lideram o reconhecimento do Estado palestino, medida que Israel qualifica como recompensa ao terrorismo.
A ONU relata que 85% da população de Gaza está deslocada, com 90% das crianças sofrendo de desnutrição aguda.
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