Quarta-feira, Julho 30, 2025
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Julho tem recorde de menos assassinatos para um mês em El Salvador

San Salvador, 29 jul (Prensa Latina) Julho foi o mês com o menor número de assassinatos atribuídos a gangues em El Salvador, segundo um relatório da Polícia Nacional Civil (PNC).

Mesmo faltando três dias para agosto, o mês com o menor número de mortes (26) entre julho e fevereiro deste ano foi quebrado.

Esse número significou que, entre 1º de janeiro e 28 de julho de 2025, houve 175 dias sem homicídios atribuídos às chamadas maras, que, de acordo com relatórios oficiais, estão tentando ressurgir, algo usado como o principal argumento para manter o regime de exceção em vigor.

O país também está avançando, sob a administração do presidente Nayib Bukele, rumo aos mil dias livres de homicídios quando acumular 973 entre junho de 2019 e 28 de julho de 2025.

Desse total, 859 foram registrados durante o regime de exceção aprovado pela Assembleia Legislativa em 27 de março de 2022 por proposta da Casa Presidencial.

Um aspecto destacado na terça-feira por meios de comunicação como o Diario El Salvador é que, desde junho de 2019, El Salvador tem sido um país mais seguro para as mulheres, alcançando uma redução sustentada nos feminicídios.

Relatórios da Procuradoria Geral da República (FGR) afirmam que os crimes contra as mulheres diminuíram 96,7% até agora neste ano em comparação com os números registrados em 2015.

Entre janeiro e julho deste ano, há registros de apenas nove casos em todo o país, todos resolvidos, de acordo com Marina de Ortega, procuradora adjunta para Mulheres, Crianças, Adolescentes e outros grupos vulneráveis.

El Salvador encerrou 2015 com 6.656 mortes violentas, das quais 274 envolveram mulheres.

Os anos seguintes foram letais para as mulheres, com 256 assassinatos em 2016, 271 em 2017 e 232 em 2018.

Chegar a 30 feminicídios em 2024 é um sinal de progresso. “Estamos em um declínio constante em praticamente todos os atos criminosos e, especificamente, nos feminicídios. Tanto na incidência quanto na resolução de casos, há uma maior eficácia, disse o procurador adjunto.

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