Em meio à reunião de sexta-feira em Istambul entre autoridades iranianas e iranianas, Baqaei disse que a reunião representa uma oportunidade para abandonar políticas não construtivas que “prejudicam a posição de negociação da Europa e a tornam um ator marginal na questão nuclear iraniana”.
De acordo com uma entrevista publicada pela agência de notícias IRNA na sexta-feira, o diplomata disse que a troika europeia conscientemente minou seu status de “participantes do acordo nuclear com o Irã de 2015” ao renegar repetidamente suas obrigações e apoiar os ataques militares dos EUA e de Israel contra as instalações nucleares pacíficas do país.
Ao mesmo tempo, ele afirmou que o restabelecimento das resoluções do Conselho de Segurança, que foram anuladas após o acordo de 2015, não tem justificativa legal, ética ou lógica, pois as ações do Irã foram uma resposta ao fracasso dos EUA e da Europa em cumprir suas obrigações.
Baqaei argumentou que a República Islâmica suspendeu sua cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) depois que Washington e Tel Aviv atacaram as instalações nucleares do país em junho.
Sobre esse ponto, o porta-voz acrescentou que qualquer decisão relativa à interação do Irã com a AIEA é baseada em uma lei recente aprovada pelo Parlamento, que exige que a cooperação tenha a permissão e a coordenação do Conselho Supremo de Segurança Nacional.
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