A certificação foi recebida pelo Ministro de Energia e Minas (MEM), Joel Santos, representando o Estado dominicano, juntamente com o Diretor-Geral do Escritório Nacional de Propriedade Industrial (ONAPI), Salvador Ramos.
Esta designação cria uma proteção legal contra o uso indevido ou apropriação de sua origem por terceiros em nível internacional.
O registro concedido pela OMPI confirma a reputação, a qualidade e as características deste recurso natural, declarou a Pedra Nacional.
Durante a cerimônia de validação, o ministro apresentou os planos implementados pelo governo para melhorar as condições dos mineiros e da mina, localizada em Bahoruco, província de Barahona, bem como as medidas de segurança adotadas para proteger a segurança dos trabalhadores.
Com a certificação da OMPI, realizada por meio do Acordo de Lisboa (tratado internacional cujo objetivo é proteger as denominações de origem de produtos em todo o mundo), o ministro afirmou que esta organização reconhece a singularidade geológica e cultural do larimar.
Além do impacto cultural, Santos observou que a industrialização do larimar representa benefícios econômicos diretos e indiretos para mais de mil famílias nas áreas ao redor do referido enclave de mineração na região sul.
Ele observou que, no primeiro semestre deste ano, 177 mil 540 libras de larimar foram exportadas para China, Estados Unidos, Índia, Reino Unido, Alemanha e Itália, o que, em termos econômicos, representa aproximadamente US$ 15 milhões.
O larimar é uma pedra semipreciosa encontrada apenas na República Dominicana e que se distingue por seus tons de azul incomuns.
Também conhecida como Turquesa Dominicana, ela fornece o sustento para centenas de famílias dedicadas à sua extração e posterior venda.
O Congresso Nacional declarou 22 de novembro como o “Dia Nacional do Larimar” porque, em um dia semelhante em 1916, o padre Miguel Domingo Fuertes avistou a pedra em Barahona, motivando expedições subsequentes.
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