Citado na estação de rádio local Kossuth, Szijjártó enfatizou que Budapeste agirá para proteger sua segurança energética.
Encontrarei soluções com parceiros russos, porque Bruxelas não pode comprometer nossa estabilidade, disse ele.
Szijjártó revelou que, durante o Fórum Econômico de São Petersburgo, ele confirmou o compromisso das empresas russas de manter as remessas para a Hungria, mesmo sob restrições europeias.
A UE planeja proibir compras pontuais de gás russo a partir de janeiro de 2026 e exigirá que os estados-membros abandonem completamente esses suprimentos até o final de 2027.
A Hungria já rejeitou uma proposta da Comissão Europeia para eliminar completamente as importações de petróleo e gás da Rússia até 2028, chamando-a de impraticável e prejudicial.
Analistas apontam que Budapeste prioriza seus interesses nacionais em detrimento das sanções, enquanto Moscou continua sendo seu principal fornecedor de energia.
Sem alternativas viáveis, a Europa Central sofrerá consequências econômicas, alertou um especialista do Instituto Húngaro de Assuntos Globais.
O governo magiar insiste que as medidas contra a Rússia prejudicam a UE mais do que seu objetivo original.
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