O estudo realizado pela empresa de consultoria Zuban Córdoba também constatou que 56,8 por cento dos argentinos rejeitam as políticas de seu governo, o que representa um aumento do descontentamento social com a administração libertária em um momento em que as eleições na província de Buenos Aires (7 de setembro) e as eleições nacionais (26 de outubro) estão cada vez mais próximas.

Ao mesmo tempo, a pesquisa indica que 41,9% têm uma boa opinião sobre o presidente e 42,8% ainda mantêm seu apoio ao executivo.

Em outro fato interessante, 53,6% dos entrevistados disseram ser anti-Millein e 28,1% disseram ser anti-Millein. Além disso, 55,4% acreditam que o chefe de Estado representa “um risco para a sociedade” e 37,8% que “ele ainda é a mudança”.

De olho nas próximas eleições provinciais e nacionais, a pesquisa também mostrou que 52,8% dos entrevistados pretendem “punir a gestão do atual governo” com seu voto, enquanto 38,3% o recompensarão.

Em 31 de agosto, a província de Corrientes realizará suas eleições legislativas, nas quais as chances do La Libertad Avanza, de Milei, são baixas, enquanto que em 7 de setembro elas ocorrerão na província de Buenos Aires.

De acordo com a pesquisa de opinião de Zuban Córdoba, metade dos que rejeitariam Milei nas urnas o condenam por “destruir o Estado e as políticas públicas” e por “ser um governo cruel”.

Ao mesmo tempo, em meio à tensão popular em relação ao presidente, a pesquisa também indica que 55,3% dos argentinos têm uma imagem ruim da vice-presidente Victoria Villarruel, enquanto 38,6% disseram ter uma boa percepção dela.

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