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Capital do Equador toma medidas para enfrentar a crise da água

Quito, 15 jul (Prensa Latina) O Governo do Equador e o município de Quito realizam hoje ações para reduzir o impacto da crise hídrica nesta capital, após o rompimento de uma importante tubulação devido a um deslizamento de terra.

O Comitê de Operações de Emergência (COE) designou a vice-presidenta equatoriana, María José Pinto, para liderar as ações de abastecimento e ajuda humanitária para as 400 mil pessoas afetadas.

“Estamos trabalhando com instituições do setor social para fornecer água aos mais vulneráveis, priorizando o fornecimento de água a centros de desenvolvimento infantil, hospitais e centros de saúde”, disse Pinto.

O prefeito de Quito, Pabel Muñoz, explicou que a situação foi causada por um deslizamento de terra de 600.000 metros cúbicos no páramo de Antisana, cerca de 50 quilômetros a sudeste da cidade, por onde passa uma tubulação que abastece a cidade.

A autoridade criticou aqueles que tentam politizar a crise que está deixando mais de 88.000 famílias sem água.

“Quando um oleoduto se rompe, é um evento natural, mas aqui um oleoduto é uma má gestão, que falta de humanidade querer politizar o momento”, disse o prefeito.

A resposta de Muñoz foi dada depois que a porta-voz do governo, Carolina Jaramillo, considerou “tardia” a resposta municipal à emergência.

Diante da situação, as autoridades da capital estão distribuindo água por meio de 60 caminhões-pipa, pontos móveis e hidrantes que priorizam hospitais, mercados e áreas vulneráveis.

Por sua vez, o governo central, por meio do Ministério do Meio Ambiente e da Cruz Vermelha Equatoriana, anunciou a instalação de três usinas de purificação de água em bairros altos no sul de Quito dentro de 48 horas, com uma capacidade de processamento de até 90.000 litros por dia.

lam/avr/bm

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