“Os Estados Unidos não podem se isolar do sentimento global; as diferenças políticas devem ser resolvidas por meio do diálogo, não com sanções que limitem o acesso a alimentos, medicamentos e oportunidades”, bem como com a pressão contra a cooperação médica cubana com outros países, disse o analista internacional à Prensa Latina.
Expressando sua discordância com o recente memorando que reforça o bloqueio, ele observou que tais medidas afetam principalmente o povo. Sánchez-Serra lembrou que a Assembleia Geral da ONU condena anualmente, há 32 anos e por esmagadora maioria, o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba, considerando-o uma violação de princípios fundamentais do direito internacional.
Ele também afirmou que esse bloqueio viola os princípios da igualdade soberana dos Estados, da não ingerência em assuntos internos e da liberdade de comércio e navegação. Lembrou que essa política de Washington foi rejeitada em 2024 por 187 países, quase todos membros da ONU.
“O povo cubano merece paz, dignidade e um futuro. Que a humanidade prevaleça sobre a pressão”, acrescentou o jornalista, que se declara conservador.
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