Nomeado pelo Conselho Soberano de Transição (TSC), leal ao general Abdel Fattah al-Burehan, Idriss prometeu há dias criar um gabinete de esperança, composto por tecnocratas, apolíticos e não confessionais, para restaurar a paz no Sudão.
Em troca, o líder da milícia Forças de Apoio Rápido (RSF), general Mohamed Hamdan Dagalo, anunciou a formação de um governo paralelo nas áreas sob seu controle.
Os novos ministros nomeados pelo primeiro-ministro Idriss ocuparão as pastas das Finanças, Desenvolvimento Rural, Justiça, Indústria e Assuntos Religiosos, e se juntarão aos ministros já confirmados da Defesa e do Interior.
A CST e a RSF estão no centro da guerra civil de mais de dois anos no Sudão, que causou a maior crise de refugiados da história, deslocou 14 milhões de pessoas, causou mais de 24.000 mortes e devastou o país.
jha/msl/glmv