A Maçonaria tem uma legislação extensa que abrange todos os aspectos da vida da fraternidade e tem os mecanismos para resolver as várias situações que possam surgir, disse o chefe do Ministério da Justiça (Minjus).
Falando na televisão, ele negou categoricamente as alegações de intervenção estatal na Grande Loja, devido a conflitos relacionados à liderança da instituição.
A acusação de interferência, favoritismo ou privilégios supostamente exercidos por entidades governamentais sobre os membros desses grupos é falsa, disse ele em sua aparição pública.
Qualquer alegação de interferência do Estado, insistiu ele, é “falsa, tendenciosa e maliciosa”.
De acordo com Silvera, houve discussões, reuniões e entrevistas a pedido de grupos maçônicos e do próprio Ministério, com o único objetivo de garantir um maior entendimento da situação atual.
Historicamente, temos mantido um respeito estrito por parte do Ministério da Justiça. Nesse contexto e no futuro, sempre manteremos o estrito respeito à Maçonaria, garantiu.
“Respeitamos, admiramos a história da Maçonaria. Fomos, somos e seremos respeitosos com a maravilhosa história que une os homens em termos de valores”, declarou.
Ele também lembrou que a Lei 54 de 1985, conhecida como Lei das Associações, concede autoridade aos Minjus para ter “um papel orientador” na criação, constituição e controle de formas associativas.
Em Cuba, revelou ele, existem “2.261 formas de associação”, das quais “1.141 são fraternais e boa parte são lojas maçônicas”.
Com a Grande Loja de Cuba e o restante das lojas, temos mantido um relacionamento próximo e respeitoso, disse o ministro da Justiça.
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