Em nota, a organização observa que a medida assinada em 30 de junho não apenas aprofunda uma política criminosa, mas também constitui uma flagrante violação dos direitos humanos e do direito internacional, agravando o sofrimento de milhões de cubanos.
A Amcrp enfatiza em sua declaração que este novo ato de guerra econômica e coerção ilegítima, apresentado sob falsos pretextos de proteção dos direitos humanos, intensifica as sanções unilaterais que buscam sufocar a população da maior das Antilhas.
Entre suas disposições mais agressivas está a proibição total do turismo dos EUA a Cuba, o que afeta uma das principais fontes de renda do país e milhares de empregos, acrescenta o documento.
Além disso, promove-se a perseguição financeira extraterritorial, incluindo a proibição de transações com empresas cubanas vinculadas à indústria do lazer, bem como ameaças a bancos internacionais que façam negócios com Havana.
A política também estabelece auditorias e controles retroativos sobre viagens e remessas, o que criminaliza os laços familiares e culturais entre cubanos e a diáspora, afirma o documento.
Essas medidas não afetam o governo cubano, mas sim o povo, privando-o de medicamentos, alimentos, combustível e desenvolvimento econômico, em um contexto já marcado por crises energéticas e escassez induzidas pelo bloqueio, acrescenta o comunicado da AMCRP.
Todas essas ações e este memorando, lembra o grupo, têm sido objeto de condenação internacional, como demonstrado pela votação nas Nações Unidas no ano passado, quando 187 países exigiram seu fim.
O grupo exigiu o levantamento imediato e incondicional do bloqueio e de todas as sanções extraterritoriais, bem como a remoção de Cuba de listas espúrias, como a de Estados patrocinadores do terrorismo.
A Amcrp também pediu respeito à soberania e à autodeterminação de sua pátria, livre de interferências externas.
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