Manifestações contra o que partidos de oposição e ativistas consideram manobras do ex-presidente Faure Gnassingé para manter seu controle sobre o poder executivo sacudiram as ruas de vários distritos da capital e foram recebidas com violência, de acordo com depoimentos e imagens veiculadas na mídia.
No âmbito de uma reforma constitucional promovida pelo próprio Gnassingé, a autoridade administrativa é transferida para um Conselho Ministerial, em conformidade com as reformas da Carta Magna, e as funções do presidente se limitam a funções cerimoniais.
Em maio passado, o próprio Gnassingbé, que ocupava o cargo desde 2005, foi empossado como Presidente do Conselho Ministerial, um cargo não eletivo dependente de aprovação parlamentar.
Notícias em Orense e nas redes sociais concordam com uma estimativa provisória de sete mortes durante os confrontos de rua, nos quais as forças de segurança atacaram manifestantes com granadas de gás lacrimogêneo, cassetetes e suas armas de serviço.
O acesso à internet foi restringido durante o auge dos confrontos entre autoridades e opositores, que consideram a nova estrutura de governo um “golpe de Estado constitucional”.
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