Mais de 15,4 milhões de pessoas têm direito a votar, mas, como a votação é voluntária, especialistas esperam que a participação fique entre 1,5 e 2 milhões, com base em anos anteriores.
As últimas pesquisas deram a Jara, do Partido Comunista (PCCh), 40% dos votos, seguido por Tohá, do Partido Socialista Democrático, com 34%; Gonzalo Winter, da Frente Ampla, com 30%; e Jaime Mulet, da Federação Social Regionalista Verde, com 5%.
Segundo o analista político Juan Andrés Lagos, essas eleições têm variáveis complexas que dificultam a previsão, pois é difícil projetar o número de participantes em um dia em que a presença não é obrigatória.
Membros dos oito partidos de esquerda, social-democratas ou progressistas que concordaram em participar das primárias, bem como pessoas sem filiação política, poderão votar.
Enquanto isso, todos os membros de organizações que não realizarem eleições internas serão desqualificados.
Lagos lembrou da eleição anterior, onde a direita pediu o voto em Gabriel Boric em vez do candidato do PCCh, Daniel Jadue.
Em participação no programa Comentando la Semana, ele considerou que os antigos partidos da coalizão, que apoiam Tohá, poderiam aumentar o número de pessoas chamadas às urnas nesta semana. Enquanto isso, há vários fortes defensores da candidatura de Jara, como os prefeitos de Puente Alto, Quilicura e Pudahuel, a senadora Alejandra Sepúlveda e a deputada Ana María Gazmuri, que não são estritamente comunistas.
Um aumento na participação eleitoral posicionará melhor o oficialismo para confrontar a direita e a extrema direita nas eleições presidenciais.
As urnas serão encerradas às 18h (horário local), e alguns resultados conclusivos são esperados para as 19h.
Após uma campanha intensa marcada por atritos, desentendimentos e insultos, a eleita deve fazer um discurso pedindo união no setor antes da batalha decisiva em novembro.
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