A quadrilha, liderada e operada por estrangeiros com a participação de numerosos cidadãos vietnamitas, tem duas filiais baseadas em Mianmar e nas Filipinas, disse o diário da província, identificando Phan Dinh Thinh, de 30 anos, e Le Thi Tra (26), ambos residentes da comuna de Hung Dao, como dois dos líderes da rede.
De acordo com a publicação, o número total de indivíduos envolvidos na organização criminosa em ambos os ramos ultrapassou 300 pessoas, todas elas treinadas e instruídas sobre como aplicar golpes de acordo com dois cenários prováveis.
O primeiro envolvia a transferência de dinheiro para comprar produtos em plataformas de comércio eletrônico e receber grandes comissões em troca, enquanto o segundo envolvia golpes emocionais: fazer amigos, coordenar compromissos ou criar confiança para manipular o psicológico das vítimas.
Durante o processo de verificação, o Comitê Investigativo determinou que a empresa forneceu a seus funcionários contas falsas no Facebook (geralmente femininas, com fotos bonitas e publicações sobre seus empregos, renda e vida abastada) para procurar contas de homens bem-sucedidos e ricos para aplicar golpes.
Para realizar a fraude e expandir suas operações, segundo o jornal, os membros da gangue recrutavam continuamente pessoas no Vietnã, que voavam para a Tailândia legalmente e, de lá, cruzavam ilegalmente a fronteira com Mianmar, ou viajavam diretamente para as Filipinas para se juntar à organização criminosa.
A polícia de Nghe An iniciou um processo criminal e deteve os envolvidos no caso sob custódia pelo crime de “apropriação indevida de propriedade”, enquanto a investigação ainda está em andamento.
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