Uma reportagem publicada quarta-feira no site do veículo de notícias especializado QuiFinanza indica que, durante a reunião entre os dois líderes, realizada na véspera no Palazzo Chigi, sede do governo italiano, foi decidido dar sinal verde para este projeto, avaliado em aproximadamente € 3,2 bilhões.
O investimento será liderado pela empresa privada italiana Newcleo e pela estatal eslovaca Javys. Inclui a construção de quatro unidades LFR-AS-200, cada uma com 200 megawatts (MW), projetadas para queimar resíduos nucleares irradiados e, assim, fechar o ciclo do combustível, disse a fonte.
Peter Gerhart, presidente da Javys, enfatizou que o projeto, do qual a entidade eslovaca controla 51%, “não só fortalecerá a segurança energética nacional, como também criará centenas de empregos qualificados e atrairá investimentos significativos para a indústria do país”.
Por sua vez, o especialista Stefano Buono, fundador e CEO da Newcleo, enfatizou em declarações à imprensa que esta nova iniciativa, da qual 49% é controlada pela entidade, representa “o início de um novo modelo para a indústria nuclear, onde os setores público e privado colaboram”.
A cadeia tecnológica que gira em torno da Newcleo também envolve outras empresas italianas, o que impacta o emprego qualificado e a exportação de componentes de alto valor agregado, enfatizou Buono.
Este acordo fortalece o posicionamento internacional da indústria nuclear italiana e abre portas para possíveis colaborações com outros países da União Europeia, destaca o QuiFinanza nesta análise.
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