A terceira edição desse evento reunirá dançarinos e coreógrafos de Cuba e do exterior em um diálogo entre a tradição e a vanguarda.
Organizado pela Cátedra Honorífica Fernando Alonso, juntamente com o Instituto Superior de las Artes e a Dirección de Cultura, o concurso busca descobrir novos talentos e, ao mesmo tempo, preservar o legado artístico do fundador do Ballet Nacional de Cuba.
“Mais do que uma competição, é um encontro de gerações”, enfatizou Regina Balaguer, membro do comitê organizador.
O prestigioso júri, formado por personalidades como Rosario Cárdenas e José Antonio Chávez, ganhador do Prêmio Nacional de Dança, avaliará trabalhos em três categorias: folclórica, contemporânea e clássica.
“Estamos procurando coreografias que inovem sem perder a essência técnica”, explicou Chávez durante a apresentação.
Participarão academias nacionais como a Vicentina de la Torre e a Escuela Vocacional de Arte, juntamente com representantes de Holguín, Santiago de Cuba e Havana. Como novidade, os dançarinos apresentarão obras de sua própria criação, uma homenagem ao espírito inovador de Alonso.
“Camagüey foi crucial na carreira de Fernando Alonso”, lembrou Kenny Ortigas, Diretor de Cultura da Província. “Durante 17 anos, ele semeou aqui as bases do que mais tarde se tornaria uma revolução na dança cubana.
O evento incluirá oficinas abertas e shows pedagógicos, ampliando seu impacto formativo. As galas finais em teatros históricos demonstrarão por que Cuba continua sendo uma referência mundial em treinamento de dança.
Na cerimônia de encerramento, serão concedidos prêmios em reconhecimento à técnica e à originalidade, mantendo vivo o legado do homem que fez do balé a herança de todos.
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