O artista Rafael Blanco (Havana, 1885-1955), cuja extensa e prolífica produção incluiu caricaturas, desenhos humorísticos, cartazes, pinturas e esculturas, foi aclamado pela crítica como um pioneiro, revolucionário, paradoxal, ilustre, magistral, implacável e profundamente cubano, de acordo com o anúncio do Museu.
A exposição será aberta na sexta-feira, 16 de maio, às 16h hora local, no Salão de Exposições Temporárias, segundo andar, Edifício de Arte Cubana.
Nas palavras da curadora Delia Maria López Campistrous, este artista soube criar uma linguagem pessoal e inconfundível, mordaz e sarcástica, que, em contraste com títulos de significado popular, mitológico e histórico, repercutiu profundamente na sociedade de sua época, reconhecendo-o também como o mais genuíno precursor da arte moderna em Cuba.
A seleção, apresentada em homenagem aos 140 anos de seu nascimento e aos 70 anos de sua morte, oferece uma perspectiva panorâmica e renovada, afirma o vice-diretor técnico da instituição.
Ele é o artista com o maior número de peças na Coleção da Virada do Século e um dos primeiros artistas cubanos a ser incluído na coleção do Museu Nacional de Belas Artes, observa a fonte.
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