No entanto, Orban reconheceu que não poderá impedir sua aprovação na União Europeia (UE) se ela for adotada não por consenso, mas por maioria de votos.
Eles podem adotá-lo com maioria qualificada, disse o primeiro-ministro, referindo-se à proposta da UE de cortar o fornecimento de gás, petróleo e combustível nuclear da Rússia nos próximos anos.
Orban destacou que esta iniciativa da CE é direcionada contra a Hungria, pois não apoia a adesão da Ucrânia à UE e está em desacordo com a maioria dos membros da UE nesta questão.
O primeiro-ministro húngaro acredita que o plano da UE levará a preços de energia mais altos e afetará os orçamentos das famílias húngaras.
Se os custos de energia aumentarem devido à proibição do gás pela Rússia, a Hungria terá que pagar 800 bilhões de forints (2 bilhões de euros) a mais por ano do que antes, alertou Orban.
Ao mesmo tempo, ele acredita que a Hungria tem pessoas com ideias semelhantes na UE que também se opõem à proposta da Comissão Europeia.
O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, em particular, chamou o plano de Bruxelas de suicídio econômico para a Europa.
Orban espera que uma luta séria sobre essa questão se desenvolva na UE nos próximos meses.
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