Uma investigação da organização não governamental (ONG) sem fins lucrativos que trabalha na América Central para defender os direitos humanos, principalmente nas áreas de violência e migração, encontrou pistas sobre o motivo pelo qual os prisioneiros agora encarcerados emigraram para os Estados Unidos.

Apenas nove por cento dos venezuelanos deportados para El Salvador fugiam de perseguição política, de acordo com entrevistas com 60 por cento dos parentes dos detidos no Centro de Confinamento por Terrorismo (Cecot) em El Salvador.

A organização coletou informações das famílias de pelo menos 147 pessoas expulsas desde 15 de março sob o acordo entre os governos de El Salvador e dos Estados Unidos para deter indivíduos considerados criminosos pelo governo Trump.

Washington, sem provas conclusivas, os acusa de serem membros ou vinculados à organização Tren de Aragua, que a Casa Branca classificou como uma organização terrorista.

Dos entrevistados, 78% disseram que o motivo da migração para o Território do Norte era econômico, e 35% disseram que o fizeram por causa da violência social.

Cristosal também descobriu que 77% tinham um emprego e 41% tinham alguma forma de proteção imigratória nos Estados Unidos.

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