Nesse sentido, afirmou que a presença do presidente da nação caribenha, Miguel Díaz-Canel, que realiza visita oficial ao país para participar das comemorações do 80º aniversário da vitória na Grande Guerra Patriótica (1941-1945), é um sinal desses laços.
A esse respeito, Lavrov acrescentou que Moscou sempre valorizou “a contribuição de Cuba para a luta contra o nazismo, incluindo a assistência às organizações democráticas, trabalhistas e sindicais da ilha que enviaram produtos e bens essenciais para a URSS durante os anos de guerra”.
Hoje, Cuba é um aliado confiável em política externa e um parceiro prioritário para a Rússia na América Latina. Juntamente com nossos amigos cubanos, nos solidarizamos com a esmagadora maioria das questões da agenda global.
“Apoiamos o foco da maioria global na construção de uma ordem mundial multipolar mais justa que leve em consideração os interesses de todos os Estados, sem exceção, incluindo os pequenos e médios”, lembrou o Ministro das Relações Exteriores.
Ele também enfatizou que Moscou e Havana, como membros do Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas, defendem que os princípios consagrados neste documento básico da organização internacional sejam implementados não de forma seletiva, mas em sua totalidade e interconexão.
O chefe da diplomacia russa também argumentou que a maior das Antilhas fornece ao país eslavo apoio inabalável na guerra híbrida desencadeada contra ele pelo Ocidente.
A liderança cubana salientou em diversas ocasiões, precisamente, que uma
Uma das causas básicas do conflito na Ucrânia deve ser buscada na abordagem expansionista de longa data da OTAN em relação às fronteiras russas, enfatizou o chanceler.
Na opinião de Lavrov, “a força motriz das relações russo-cubanas sempre foi e continua sendo os contatos regulares no mais alto nível”.
Em 8 de maio de 1960, Cuba e a então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas restabeleceram laços bilaterais após a ascensão ao poder da nascente Revolução Cubana. /ro/odf/ls