Milhares de pessoas carregando bandeiras, faixas e cartazes alusivos à data e apoiando o processo revolucionário cubano atendem ao chamado da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC) para participar da Marcha do Primeiro de Maio deste ano.
O retorno do tradicional desfile na Praça da Revolução José Martí, interrompido pela pandemia da COVID-19, acrescenta um toque de cor à celebração cubana, dado o simbolismo do local onde, há exatos 25 anos — em 2000 — o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, formulou o conceito de Revolução.
Diante dos principais líderes do país, dezenas de milhares de moradores da capital e mais de mil convidados estrangeiros expressarão seu repúdio ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos há mais de seis décadas, que impede o desenvolvimento do país e afeta a vida de milhões de cubanos.
Sob a campanha de comunicação “Por Cuba Juntos Criamos”, o CTC incentivou a participação popular nas marchas, em mais uma demonstração de apoio ao processo revolucionário, e espera ver uma participação massiva em todas as praças do país.
Nos dias que antecederam o aniversário, veículos de comunicação tradicionais e virtuais divulgaram histórias de vida de trabalhadores e líderes sindicais, vídeos promocionais, comerciais de televisão e rádio e entrevistas com representantes de vários sindicatos que atestaram o poder de mobilização dos trabalhadores.
Como expressão de apoio global a Cuba, cerca de 1.000 delegados internacionais de mais de 30 países, representando 100 organizações trabalhistas de cinco continentes, marcharão ao lado do povo e condenarão o cerco econômico, comercial e financeiro da Casa Branca, que impede o pleno desenvolvimento das forças produtivas do país.
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