“600.000 havaneses, milhões em #Cuba? Ninguém pode dizer um número com certeza, porque qualquer cifra parece pequena diante da comoção provocada por esse mar de gente que se ergue do Malecón rumo à história”, destacou o presidente na rede social X.
O chefe de Estado enfatizou que no momento mais difícil para o país, em meio às pressões e ameaças mais brutais de todos os tempos, de Maisí (Guantánamo) a Mântua (Piñar del Río) e vice-versa, o arquipélago cubano estremeceu como povo.
Por meio da mesma plataforma digital, o secretário de Organização do Partido Comunista Cubano, Roberto Morales, confirmou que mais de 600.000 pessoas marcharam em Havana e mais de 5,3 milhões em todo o território cubano.
Várias manifestações cubanas, sob o lema “Por Cuba Juntos Criamos”, tomaram as ruas do país caribenho na manhã desta quinta-feira em apoio ao socialismo e à Revolução.
Na capital, o setor de saúde inaugurou o grande evento em reconhecimento ao seu trabalho de proteção à saúde pública e denunciando as campanhas orquestradas pelo governo dos Estados Unidos contra as missões médicas cubanas.
Em nome do movimento trabalhista cubano, o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores de Cuba (CTC), Ulises Guilarte, reafirmou o compromisso do país caribenho com um futuro pacífico, próspero e justo.
Guilarte enfatizou que o mar de pessoas que lotou as praças de todo o país hoje confirma a determinação do povo em resistir aos ataques contrarrevolucionários e reafirmou a vontade de manter a unidade interna e a solidariedade com as demais nações.
Como demonstração de apoio global a Cuba, cerca de 1.000 delegados internacionais de mais de 30 países se reuniram nas praças ao lado do povo para condenar o bloqueio econômico, comercial e financeiro.
arc/mks/bj