A nota especifica que a inovação explora a capacidade natural das nanopartículas de passar pela cavidade nasal até o cérebro, um caminho já conhecido por permitir a entrada de vírus e substâncias tóxicas.
Essa abordagem supera a barreira hematoencefálica (BBB), que regula o transporte de substâncias entre o sangue e o sistema nervoso central, permitindo que os medicamentos sejam administrados diretamente no cérebro, reduzindo assim a necessidade de altas doses e os efeitos colaterais.
Nos testes, um aerossol de acetofenona foi usado para estimular os receptores olfativos e acelerar o fornecimento de partículas de manganês diretamente às células tumorais.
Os resultados mostraram que as partículas de manganês são localizadas com precisão no tumor, sem se espalharem pelo cérebro, oferecendo novas possibilidades para o tratamento direcionado do glioblastoma, uma doença com uma taxa de mortalidade de 96%.
Além disso, essa tecnologia pode ser aplicada no tratamento de outras doenças cerebrais, como o mal de Parkinson, a demência e a depressão.
O método, que demonstrou eficácia em testes clínicos preliminares, promete um avanço significativo no desenvolvimento de terapias mais eficazes para doenças cerebrais.
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