Akazawa, que foi escolhido como principal negociador do país asiático para as negociações sobre as novas tarifas, se reuniu com uma delegação do governo dos EUA em Washington na semana passada.

Nenhuma das exigências do Japão recebeu resposta; as partes só concordaram em continuar as negociações neste mês.

Segundo relatos, a segunda viagem durará três dias, e o governo japonês espera que seu representante se encontre com o Secretário de Estado dos EUA, Scott Bessent, e o Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, entre outros.

O governo japonês expressou preocupação não apenas com as novas taxas alfandegárias, agora suspensas por 90 dias, mas também com outras que entraram em vigor antes. O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, começou a impor uma tarifa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio no início de março.

Outro golpe severo na economia japonesa foi a implementação de uma tarifa adicional de 25% sobre importações de automóveis de empresas japonesas, um setor econômico essencial que responde por quase 30% das exportações do país para os Estados Unidos.

Trump anunciou essa medida semanas depois de decretar um novo imposto de 25% sobre carros fabricados fora do país, adicionando o imposto aos veículos importados do Japão.

O primeiro-ministro Shigeru Ishiba insiste em esforços diplomáticos e solicita, sempre que necessário, que os Estados Unidos revisem todas as medidas, o que, em sua opinião, nunca será apropriado para fortalecer a indústria americana.

De acordo com o principal líder, o Japão é o maior investidor mundial nos Estados Unidos e criou mais empregos no país do que qualquer outro.

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