De acordo com a pesquisa do Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP) para o semanário Le Journal du Dimanche, o chefe de Matignon tem um índice de aprovação de apenas um quarto dos entrevistados, dois pontos a menos do que no mês anterior.

No mesmo período de seu mandato, quatro meses após o início de seu mandato, seria preciso voltar três décadas atrás, à época do primeiro-ministro Alain Juppé, para encontrar um índice de impopularidade de 75%, então atribuído ao aumento do imposto sobre valor agregado.

Os antecessores de Bayrou no cargo na mesma época tiveram maior apoio: Elisabeth Borne (27%), Gabriel Attal (40%) e Michel Barnier (36%), que foi censurado em dezembro passado.

O primeiro-ministro centrista ainda está sendo criticado pelo escândalo de abuso físico e sexual na escola católica de Betharram durante seu período como ministro da educação na década de 1990.

Ele também é criticado por descartar um retorno aos 62 anos como idade de aposentadoria em solo francês, apesar de convocar sindicatos e empregadores para convocar um fórum sem tabus para tratar de melhorias no sistema de aposentadoria, marcado por uma lei imposta pelo Presidente Emmanuel Macron em 2023 para elevar a aposentadoria de 62 para 64 anos.

A própria pesquisa do IFOP coloca o chefe de Estado em uma posição melhor aos olhos da opinião pública, com 28% de aprovação, quatro pontos a mais do que em março, graças à sua projeção internacional diante de crises como a guerra na Ucrânia e a agressão israelense na Faixa de Gaza palestina.

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