Domingo, Maio 04, 2025
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O governo equatoriano denuncia planos de ataque a Noboa

Quito, 18 abr (Prensa Latina) O Ministério de Governo do Equador afirmou hoje que o Estado está em 'alerta máximo' após um relatório de inteligência que adverte sobre o suposto planejamento de 'ataques terroristas' contra o presidente, Daniel Noboa.

Em uma declaração divulgada nas redes sociais, o ministério disse que ‘todos os protocolos de segurança foram ativados’ e ‘as Forças Armadas, a Polícia Nacional e as agências de inteligência estão trabalhando juntas para neutralizar qualquer ameaça’.

As autoridades não estão se referindo apenas a possíveis ataques contra o presidente – que está viajando para os Estados Unidos desde a última quinta-feira a “negócios pessoais” – mas também a “ataques terroristas e ao aquecimento das ruas por meio de manifestações violentas” após o segundo turno das eleições presidenciais.

Durante a semana que acaba de terminar, circulou nas redes sociais um suposto relatório de inteligência que menciona “transferências de assassinos do México e de outros países para o Equador para realizar ataques terroristas contra o Presidente da República e sua equipe”.

O Executivo atribuiu essas possíveis ações a “setores políticos derrotados nas urnas”, sem mencionar diretamente o movimento Revolução Cidadã (RC), cuja candidata denunciou a existência de uma “fraude eleitoral grotesca” e afirmou que contestaria os resultados.

De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), na votação de domingo, 13 de abril, Noboa venceu por 11 pontos sobre González, que disse no mesmo dia que não reconheceria os resultados e anunciou que pediria uma recontagem dos votos.

Do Equador e de outras partes do mundo, eles apontam que as eleições foram realizadas sem as mínimas condições e garantias democráticas.

Com base em um relatório de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA), González confirmou nesta sexta-feira em sua conta no X que houve “irregularidades em todo o processo eleitoral e vamos apresentar provas da manipulação dos registros eleitorais”.

Em relação à acusação de tentativa de assassinato contra o chefe do executivo e outras ações, o ex-presidente e fundador do CR, Rafael Correa (2007-20017), disse em suas redes sociais que isso é para desviar a atenção.

Ele mencionou a estratégia da “caixa chinesa” de “tentar fazer com que as pessoas esqueçam um escândalo – a fraude do último domingo – criando outro escândalo”.

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