Há 53 anos, forças conjuntas do exército e de segurança atacaram as instalações da Seção 20 do PCU na área de Paso Molino, na capital.
Diante do ataque impiedoso, os ocupantes do local se renderam com as mãos levantadas e foram baleados pelos agressores.
Os seguintes perderam a vida: Abreu José Ramón, Cervelli Alsina, Héctor José, Fernández Decchi, Elman Milton Domingo, Gancio Mora, Raúl Aparicio, González Gómez, Ricardo Walter, López Ghersi, Rubén Claudio, Mendiola Hernández, Luis Alberto, Sena Costa e Justo Washington.
Três dias antes, em 14 de abril, os comandos do MLN-Tupamaros executaram membros do grupo paramilitar Escuadrón de la Muerte, e alguns militantes do MLN-T foram mortos por forças militares.
Em 16 de abril, o Parlamento votou a favor de um Estado de Guerra Interno, dando a liderança do que chamou de Guerra Antissubversiva às Forças Armadas, lembra o diário Caras y Caretas.
O massacre de militantes comunistas e tupamaros não será o único a ser registrado na história do Uruguai, como se abril fosse um mês importante, escreve a publicação.
Lembre-se de que, em 21 de abril de 1974, as garotas conhecidas como April Girls, Silvia Reyes (grávida), Laura Raggio, ambas de 19 anos, e Diana Maidanik, de 22, foram atingidas por balas.
Esse episódio é considerado um dos mais brutais episódios de violência estatal durante a ditadura, que durou até 1985.
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