O documento obriga alguns dos 200 cidadãos transferidos para o país centro-americano que permanecem no país a escolher entre retornar voluntariamente aos seus países ou aceitar o status de refugiados na Costa Rica, apesar da oposição de organizações de direitos humanos, informou o Teletica.com.
De acordo com a nova medida oficial, os migrantes mantidos no Centro Temporário de Atendimento ao Migrante que decidirem não permanecer lá devem retornar aos seus países de origem, embora muitos deles temam por sua segurança e suas vidas caso retornem a países como o Afeganistão.
“Eles estão em trânsito; até o momento, não há visto que lhes permita trânsito livre. Estamos oferecendo opções como status de refugiado ou status humanitário, o que lhes permitiria viajar livremente por todo o país”, explicou Omer Badilla, Diretor Geral de Migração.
Por sua vez, organizações humanitárias como a Defensoria do Povo, o Mecanismo de Prevenção à Tortura e setores da Assembleia Legislativa acreditam que esses refugiados enviados pelos Estados Unidos devem ser submetidos a outras análises e tratamentos humanitários.
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