Algumas das empresas de eletricidade do país já anunciaram os horários em que, a partir de segunda-feira, 6 de novembro, ou seja, após os feriados, os cortes de energia serão retomados.
O racionamento de energia começou na sexta-feira, 27 de outubro, devido à redução da geração hidrelétrica em face da intensa seca, embora os especialistas apontem a falta de investimento oportuno como outra causa.
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, visitou a Colômbia no último sábado e negociou a venda de 450 megawatts (MW) com seu homólogo do país vizinho, Gustavo Petro.
Para cobrir parte do déficit, também discutiu com o Peru, que fornecerá 50 MW, e os empresários privados equatorianos poderiam fornecer 100 MW.
Após esses esforços, os apagões diminuíram em 50% em todo o país e agora duram cerca de duas horas em cada bairro.
Nesta terça-feira, o Conselho Metropolitano de Quito aprovou uma resolução na qual descreveu o governo e o Ministro de Energia e Minas, Fernando Santos, como negligentes por não terem agido a tempo de evitar o racionamento de eletricidade.
De acordo com os conselheiros da capital, os apagões causam perdas econômicas de 18 milhões de dólares por hora, afetando o comércio, as obras públicas, os semáforos, os serviços aeroportuários, o abastecimento de água potável e a segurança pública.
O presidente equatoriano Guillermo Lasso, que está nos Estados Unidos, disse que, antes de deixar o cargo no final de novembro, “ele assinará contratos de parceria público-privada e de concessão para o equivalente a 20% mais energia do que o Equador produz atualmente”.
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