Através da sua conta na rede social X, antigo Twitter, o presidente agradeceu as boas-vindas e o espetáculo de luzes e drones que o Shenzhen Talent Park lhe ofereceu. “Tenho certeza de que as relações China-Venezuela continuarão no caminho do crescimento e da prosperidade”, acrescentou.
Esta é a quinta visita de Maduro à China como presidente, e desta vez o foco da sua agenda deverá ser o fortalecimento da aliança estratégica com Pequim.
Na verdade, a cidade de Shenzhen é o lar das gigantes Huawei e Tencent, bem como de inúmeras multinacionais da nação asiática.
Anteriormente, a vice-presidente bolivariana, Delcy Rodríguez, chegou esta semana à China onde manteve uma reunião com a chefe do Banco de Desenvolvimento dos Novos Brics, Dilma Rousseff, e visitou a sede da Bolsa Internacional de Petróleo e Gás, localizada em Xangai.
Além disso, manteve uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, que garantiu que ambas as partes mantêm uma “relação de ferro inquebrável” e reiterou o apoio do gigante asiático à salvaguarda da independência e dignidade do país.
O Itamaraty não deu detalhes sobre a agenda do presidente, mas segundo meios de comunicação como a Xinhua, eles estão aqui para participar da 17ª Comissão Mista de Alto Nível entre os dois países.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros manifestou no dia anterior a sua vontade de levar a associação estratégica abrangente com a Venezuela a um novo nível e elogiou a solidez da confiança política mútua.
Ambas as partes mantêm relações diplomáticas há 49 anos, mas foi em 2001, quando assumiram um carácter estratégico, que a Comissão Mista de Alto Nível foi instalada como mecanismo para reforçar a colaboração em áreas de interesse comum.
Segundo fontes oficiais, os dois países realizaram 16 reuniões conjuntas que permitiram a assinatura de 502 acordos nas áreas de energia, mineração, agricultura, economia, comércio, cultura, ciência, tecnologia, aeroespacial e política, entre outras.
Maduro estará na China até o dia 14, quando deverá partir para “cumprir outros compromissos internacionais”, revelou o legislativo da nação bolivariana.
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