Em um comunicado publicado nas redes digitais, o sindicato, que reúne mais de 60% dos cerca de 11.000 médicos do país, lembrou que o sistema de saúde é assolado por irregularidades, por negligência em seu funcionamento e que mais da metade dos serviços de terapia neonatal não está funcionando devido a atrasos no trabalho.
No texto, o grupo exige a renúncia da ministra do setor, María Teresa Baran, e garante que “sua permanência, apesar das reclamações e do descontentamento generalizado, demonstra sua falta de empatia e um verdadeiro compromisso com o bem comum”.
Jorge Rodas, presidente do CPM, confirmou a necessidade de uma mudança profunda, a saída de Baran e o desmantelamento do sistema que ele chamou de “perverso”.
Os médicos exigiram a nomeação urgente de uma “competente, autoridade íntegra e comprometida com a luta contra a corrupção, capaz de restaurar a legitimidade do sistema de saúde e da sociedade” devido à crise atual, qual, na segundo eles, há deficiências construtivas e negligência médica que levaram à morte de vários pacientes inclusive menores de idade.
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