Em sua conta no Twitter, o presidente destacou os esforços que ela fez para tornar Cuba mais bonita.
Nascida no leste do país, Sánchez se envolveu com organizações que se opunham à ditadura de Fulgencio Batista (1952-1959) até se juntar ao Movimento 26 de Julho, liderado pelo líder histórico, Fidel Castro.
Seu trabalho árduo na clandestinidade levou-a a desempenhar um papel decisivo na preparação do desembarque em Cuba dos 82 membros da expedição do iate Granma, que havia partido do México em 25 de novembro de 1956 para iniciar a luta contra a ditadura.
Mais tarde, ela se tornou a primeira mulher combatente do Exército Rebelde nas montanhas da Sierra Maestra e também foi a principal promotora da criação do batalhão feminino Mariana Grajales, que atuava em apoio à retaguarda da guerrilha.
Após o triunfo revolucionário de 1º de janeiro de 1959, ela assumiu várias responsabilidades, como secretária do Conselho de Estado e deputada da Assembleia Nacional do Poder Popular, além de deixar sua marca em vários programas sociais e projetos de desenvolvimento nacional.
Graças à sua coleção de todos os documentos durante a luta pela libertação nacional nas montanhas do leste, o Escritório de Assuntos Históricos do Conselho de Estado foi criado em 1964.
Considerada uma das personalidades mais queridas do povo cubano, Celia Sánchez trabalhou por mais de duas décadas ao lado de Fidel Castro e morreu em Havana em 11 de janeiro de 1980, vítima de câncer.
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