Os resultados foram apresentados por Rafael Contreras, especialista em manejo de incêndios e políticas públicas, e Isidoro Solis, especialista no programa de prevenção para América Latina e Caribe, ambos do USFS (Serviço Florestal dos Estados Unidos, na sigla em inglês).
Sobre o estudo, a presidente do Instituto Nacional Florestal, Cristina Goralewski, disse que é o mais completo realizado até à data e constitui um passo em frente no objectivo de desenvolver uma política nacional.
Durante o encontro, nesta capital, os participantes discutiram ‘Governança para o controle de incêndios nos países da América Latina e Caribe’, com base nas experiências do Canadá, Estados Unidos, México, Costa Rica e Brasil em termos de tomada de decisão, planejamento e regulamentação de desastres.
Da mesma forma, trataram de programas de prevenção padronizados e interinstitucionais com enfoque nacional.
Durante a conferência, Gabriela Huttemann, chefe da direção do sistema nacional de informação florestal, e Patricia Insfrán, especialista da FAO em sistemas de monitoramento e alerta precoce, apresentaram a ferramenta de monitoramento desses eventos utilizada pela instituição internacional.
Eles também fizeram uma demonstração em tempo real do funcionamento da plataforma, que gera a análise de risco de queimadas.
Segundo os especialistas, o diagnóstico apresentado permite conhecer com mais precisão a situação atual e futura dos incêndios florestais no território nacional, bem como a sua gestão.
Eles concordam que o estudo também contribui para a tomada de decisões voltadas para o desenvolvimento de estratégias e políticas públicas que tenham impacto positivo na proteção e conservação dos ecossistemas do país.
A agência nacional de notícias comentou sobre o assunto que diferentes ações estão sendo realizadas no Paraguai para deter a deterioração das áreas com cobertura florestal, e que instituições governamentais, sociedade civil e setor privado estão promovendo planos de proteção e conservação.
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