A Praça do Luxemburgo, que domina as instalações do Parlamento Europeu, será o palco da mobilização, apoiada por cubanos residentes em vários países europeus e latino-americanos, associações de solidariedade e forças políticas belgas, eurodeputados e representantes de outros setores da sociedade.
Figuram o coordenador Belga contra o Bloqueio contra Cuba e a organização Cubanismo.be, organizações muito ativas na denúncia e condenação do cerco econômico, comercial e financeiro imposto por Washington à nação antilhana há mais de 60 anos.
Associações de cubanos residentes na Alemanha, França e Holanda emitiram declarações de apoio ao dia, enquanto o canal Europa por Cuba anunciou que transmitirá detalhes das atividades nas redes sociais.
A mobilização acontecerá apenas dois dias após o anúncio pelos Estados Unidos da eliminação de algumas das restrições ditadas pelo governo do ex-presidente Donald Trump para intensificar o bloqueio e asfixia econômica na ilha.
O governo do país caribenho alertou que é um passo limitado na direção certa, que “não modifica em nada o bloqueio, nem as principais medidas de cerco econômico tomadas por Trump, como as listas de entidades sujeitas a medidas coercitivas nem remove as proibições de viagem para os estadunidenses.
Da mesma forma, ressaltou que isso não reverte a inclusão arbitrária e fraudulenta de Cuba na lista do Departamento de Estado de países supostamente patrocinadores do terrorismo.
Em declarações à Prensa Latina, a embaixadora da ilha na Bélgica e na União Europeia, Yaira Jiménez, destacou a iniciativa de solidariedade e acompanhamento, e reconheceu a ampliação do alcance de suas atividades, até se tornar uma mobilização internacional.
Uma Noite do Sabor Cubano está marcada para sexta-feira na cidade portuária de Antuérpia e no sábado uma festa cubana na bela Ghent.
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