Aberto ao público no Museu Nacional de Belas Artes, o projeto conta com o apoio de alunos e professores da Faculdade de Música da Universidade das Artes (ISA).
Segundo o diretor da instituição, Jorge Fernández, os participantes formarão um coral nos degraus do prédio da Arte Universal como introdução a essa proposta sonora, que possui um algoritmo que trabalha com humores e emoções.
Fernández lembrou que a exposição marca o retorno do criador a terras cubanas, já que fez parte da programação da Bienal de Havana em 2012 como parte de um projeto coletivo desenvolvido na Avenida de Itália, conhecida como rua Galiano.
Para esta ocasião, Mottola experimenta softwares desenhados por ele mesmo para influenciar o espectador ao longo da peça, “sentindo todas essas nuances e interpretando as expressões de cada um dos meninos que estão participando desse jogo”, explicou o diretor do Museu.
Da mesma forma, destacou que a instalação e o vídeo levam a uma experiência, como em câmera lenta, que ao invés de se basear em movimentos corporais, apresenta o som como um agente capaz de marcar o ritmo desse estado de espírito.
Até 30 de abril decorre o principal evento de artes visuais da ilha, que ocupa os espaços desta capital com a ajuda de 18 projetos especiais como Detrás Del Muro, Disonancias, Farmacia, que envolveu uma centena de artistas nacionais e estrangeiros
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