Por meio de sua conta no Twitter, o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, denunciou aquela ação que transformou um homem de 25 anos em um mártir do serviço de relações exteriores.
Em 4 de abril de 1972, um ataque com explosivos plásticos destruiu o Escritório Comercial de Cuba em Montreal e outras sete pessoas também ficaram feridas.
As organizações terroristas Joven Cuba e a Direção Revolucionária Estudantil (DRE) foram premiadas com a colocação do artefato explosivo.
Segundo documentos históricos, a ação foi realizada por Juan Felipe de la Cruz, que morreu meses depois em um hotel em Paris, na França, quando explodiu uma bomba que preparava para a Embaixada de Cuba naquela cidade.
Um total de 11 mártires têm o serviço estrangeiro da ilha, que foram violentamente mortos por grupos terroristas em diferentes partes do mundo.
Em abril de 2020, a embaixada das Antilhas em Washington recebeu um ataque de arma de fogo, onde ninguém foi morto, mas sobre o qual o governo dos EUA não emitiu nenhuma declaração de condenação.
Mais recentemente, em julho passado, a representação cubana em Paris sofreu um ataque com bombas caseiras, fruto do ódio ao país caribenho incentivado pelos Estados Unidos, segundo as autoridades cubanas.
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