No dia anterior, um grupo formado por 29 especialistas em lançamentos e foguetes retornou a Moscou daquela região, na costa nordeste da América do Sul, informou a agência de notícias TASS.
Nos últimos dias, o diretor-geral da Roscosmos, Dmitri Rogozin, afirmou que devido às sanções da União Europeia (UE), a estatal suspendeu a cooperação com parceiros do bloco comunitário.
A decisão afetará a organização dos lançamentos do espaçoporto de Kourou. A Rússia disse ainda que estava retirando sua equipe técnica, incluindo a equipe de lançamento combinada.
A UE impôs severas restrições setoriais financeiras e tecnológicas a 64 entidades russas importantes, incluindo o foguete Progress e o centro espacial, sobre a operação militar de Moscou na Ucrânia.
As medidas punitivas limitam o acesso dessas empresas e organizações ao mercado de capitais e serviços financeiros, e proíbem assistência técnica e comércio com elas de produtos e tecnologias militares ou de dupla utilização.
Além disso, proíbe o acesso a tecnologias e equipamentos para extração de petróleo em latitudes polares e em alto mar, além de uma longa lista de produtos de alta tecnologia, em especial sistemas de comunicação, eletrônicos, semicondutores e componentes aeronáuticos e espaciais.
As sanções dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão e países da União Europeia visam setores-chave do comércio, finanças, energia, exportações e aviação.
Eles se estendem ao presidente Vladimir Putin e ao ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov, preveem a desconexão de alguns bancos do sistema Swift, o fechamento do espaço aéreo para suas companhias aéreas e a paralisação das reservas internacionais do Banco Central da Rússia.
A Rússia iniciou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro, depois que as autoridades das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para repelir a agressão de Kiev.
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